HAYÔ e Nós. Nós e HAYÔEra 2013, um tempo de reflexão sobre a nossa vida e tudo ao redor. A pressa atropelando as gentilezas e os afetos, as urgências deixando o essencial pelo caminho e o “piloto automático” assumindo cada vez mais a direção. Criamos Hayô na tentativa de evitar a colisão. |
Reaproveitar madeiras nobres brasileiras, abandonadas, queimadas ou soterradas vivas, transformando-as em óculos e relógios e o que mais vier. Investigar as histórias vividas por essas madeiras até o momento do resgate e espalhá-las por aí. Investir em processos com o menor impacto ambiental possível, minimizando o uso de produtos químicos e eliminando os de origem animal. Nomear nossa marca tomando de empréstimo o vocábulo HAYÔ, “sol” em Patxohã, a língua dos indígenas Pataxós em plena luta para não desaparecer. Este foi o nosso jeito de mudar a rota e lutar por uma segunda chance para o que nos importa.
Espalhar boas intençõesNomear objetos tem o poder de imprimir neles uma intenção. Gostamos de intencionar os nossos, antes que eles ganhem o mundo. Os óculos “Essencial”, “Elo”, “Âmago” e “Conexão” para nos lembrar do que importa na relação com o outro e com nós mesmos. “Voo Livre”, “Falésia”, “Gaivotas” e “Jaguaretês” para repensar nossa responsabilidade diante de um Planeta ameaçado. Depois dos óculos, criamos o relógio digital. Ele não fala, não adivinha o futuro, não mede a taxa de açúcar no sangue, não registra sonhos, não controla os batimentos cardíacos e os passos que você dá ao longo do dia. Ele mostra hora e data quando tocado suavemente. Não queremos voltar, nem podemos parar o tempo. Mas talvez acariciá-lo e refletir sobre como lidamos com o nosso tempo. Decidimos chamá-lo ÁGORA. Era como os gregos nomeavam os espaços públicos onde as pessoas se encontravam para dialogar. Lembra quando a gente se encontrava para dialogar? |
Construir um futuro possível.Produzir com respeito e afeto acreditando em uma segunda chance para a vida. Construir uma cadeia de colaboradores, parceiros e consumidores pautada na transparência. Espalhar memórias e boas intenções. Priorizar qualidade ao invés de quantidade, fortalecendo a produção e o consumo conscientes ao oferecer produtos sustentáveis e de longa duração. Acreditar naqueles que querem consumir com a mesma responsabilidade com a qual produzimos. É o que nos move! |
Somos Sandra Zimmermann, jornalista e agora contadora de histórias e Jörg Zimmermann, engenheiro de mecatrônica e agora marceneiro. Hayô nasceu para resgatar e dar uma segunda chance para a nossa própria história. Histórias conectam pessoas e conectados podemos ser melhores.